sábado, 26 de dezembro de 2009

Saudades...


Porque eu sei que é amor

Eu não peço nada em troca

Porque eu sei que é amor

Eu não peço nenhuma prova

Mesmo que você não esteja aqui

O amor está aqui Agora

Mesmo que você tenha que partir

O amor não há de ir Embora

Eu sei que é pra sempre

Enquanto durar

E eu peço somente

O que eu puder dar

Porque eu sei que é amor

Sei que cada palavra importa

Porque eu sei que é amor

Sei que só há uma resposta

Mesmo sem porquê eu te trago aqui

O amor está aqui

Comigo

Mesmo sem porquê eu te levo assim

O amor está em mim Mais vivo

Eu sei que é pra sempre

Enquanto durar

E eu peço somente

O que eu puder dar

Porque eu sei que é amor...

(titãs)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quando a voz cala...A alma muda, grita!!!


Cadê a minha bôia?

o mar é fundo de mais...

meus pés não alcançam a terra firme!!

A agua é fria...

e a correnteza me leva pra longe...

eu já aprendi a nadar...

mas não consigo me mover...

vou boiar um pouco mais...




segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

E no final, é vc, contra vc mesma!


Há algum tempo, luto pra acreditar em amores verdadeiros...

Mesmo comreceios, de tantas tentativas frustadas, mas por isso, não significativas, sempre acreditei que em algum momento eu me sentiria viva novamente, sem medo, sem receio, sem querer entender como as coisas se dão, apenas vive-las...

Ainda não descobri onde eu erro...

Em que parte a força que tenho nos braços e acreditar que posso levantar o mundo no colo vai parar...

Alguem me bateu no ombro e disse: Você não pode levar o mundo, quando o mundo não quer o teu colo...

Nem só de mar e amor vive o poeta, nem todas as tristezas pertencem aos fragilizados...

Não dá pra guardar mágoas...

Minha mãe disse que as coisas ruins a gente esquece.

Apenas as boas ficam.

Mas minha mãe não mente.

Alivia.

E faz assim desde que sou menina.

Para eu não desistir de sobreviver.

Maquiando-me para não desmaiar.

Para eu pensar que nasci pra vencer,pra ganhar, pra amar,pra ser tão feliz quanto os outros parecem ser.

Não é que eu seja infeliz.

Não. Não é isso.Absolutamente.

Sei que todo mundo passa na vida por momentos difíceis.

E que não dá para avaliar o quanto o outro sofreu, se foi mais ou menos.

Mas observar o sofrimento alheio nunca me assegurou tranqüilidade.

Sei também que nessas fases a gente aprende algumas coisas sobre o nosso próprio comportamento,que amadurecemos.

E que depois da tempestade,vem à chuva fina, o chuvisco, a ventania, o céu nublado e só então o esperado sol aparece.

Me cabe esperar o sol nascer novamente...

Sou impotente pra faze-lo ficar...

esse não é mais um texto triste...

é um momento de tristeza, que só existe, porque um dia foi muito feliz...

e isso é o que fica...



Se esquecer 1 amor fosse facil o coraçao caminharia em direçao contrária aos pensamentos
Paixoes sao muitas vezes levianas
Quando este deixa de ser compatilhado Simplesmente vamos em silencio vivendo...
Lembranças sao eternas...
a saudade a cicatrizaçao do vazio que lhe avisa que a marca deixada dificilmente se apagara
Uma marca do que sera insubstituivel.
Amarte nao foi só um faz d conta
onde sonhos se fundiram para se tornar um.
Foi preencher minha vida,dominar meus medos,acordar sem que pra isso eu estivesse sonhando
Foi querer meu melhor para dar-te em totalidade.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A concha!


Cada dia mais me convenço.

Não se manda no músculo coração

Certo, muitas ilusões...

mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo,

eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.

Surpreenda -me!

Surpreendeu-me...

Só que a câmera não estava ligada e ninguém gritou ação

O coração se enche, aperta o peito...

Mãos...

que medo dá...

Abri o livro que falava daquele filme do Woody.

Dizia que se apaixonar seria uma nova chance pra gente.

Pra mostrar algo diferente nosso,

consertar os erros,

ser algo melhor.

Melhor falar pouco do coração e deixar...

Não te assusta (Relaxa, barquinho na correnteza )

E eu não me assusto...

Aos caminhos...

Eu entrego o meu pesar...

De um dia poder chegar...

No tempo certo pra se amar...

Como o encontro das águas...

Dispostas que dessa união...

Passem por ali muitos barcos...

Muitos ventos...

E sigam juntas...

pra onde forem...

seram partes inteiras, da imensidão do mar...



PS: Obrigada!por tudo...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Em segundos...


Estranho pensar no tempo, como a velocidade de fatos e momentos...

Um segundo pode significar muito...

Sua vida pode mudar em segundos...

Você constrói um objetivo, traça uma meta, e em segundos você ñ tem mais...

Algo aconteceu!

Alguem aconteceu...

Você aconteceu...

E nesse processo todo, o tempo passou...

E modificou...

Você se modifica!

Muda suas crenças...

Seus objetivos...

recostrói...

recicla suas metas...

E por ironia do destino...

vejam só...

o Tempo passou...

E o que vc tinha, ñ tem mais...

Em segundos se foi...

E mais uma vez vc está perdida!

Mas o tempo ñ parou pra vc respirar...

Absorver essa troca radical...

então vc procura em antigos planos um refugio...

Buscando encontrar aquilo que vc nem sabe mais o que é...

Mas o tempo ñ para!

É...

As vezes a vida tenta me ensinar, o que já sei...

Mas nunca aprendo...

Uma imagem só pode ser descrita, com o que vc vê!

Mas por segundos eu ñ enxergo!

e o tempo passa...

Então vou tateando...

procurando na escuridão algo que me de apoio...

Que me de a mão e me diga pra ñ ter medo...

Que me acalme!

E que me diga que o tempo ainda não acabou...


PS: O mar, pode te levar pra longe, ou te trazer para areia...vai depender pra onde o vento soprar...

domingo, 8 de novembro de 2009

Apenas estar...


Outra vez escuto seu nome numa linda melodia que me embala no entardecer.

Outra vez preciso ouvir muito, muito mais vezes a canção dos pássaros

que me lembra você.

Preciso alimentar-me de você.

De sua voz, do seu cheiro, da sua alma.

Dos batimentos do coração e das brincadeiras algres.

Traga as minhas estrelas perdidas e venha me acordar, me acolhe!
Pouco importa aonde pretendes chegar,

mas espero ansiosamente a próxima noite despertar.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O que nos une???



Ao acordar, ninguém ao meu lado.
Percebi que agarrava com força o travesseiro.
Lembranças de um dia anterior?
Nem todas as manhãs são iguais.
Sem vontade de levantar,
Capaz de ficar ali estática, por horas, dias, semanas ...
tempo suficiente para esquecer o que ocorre lá fora e ficar ali,
só com as lembranças e sonhos.
A casa já acordou.
Passos, vozes,movimento...
Será que a hora de levantar realmente chegou?
Será a hora de acordar?
Respirar e suspirar.
Sem saber se devo ficar ou sair...
A luz do sol já entra no quarto, e permanecem vivas as lembranças.
O desejo domina, vontade de enxergar, de somente ouvir aquela voz ...
ali ...
baixinho ao meu ouvido.
Seus braços sobre o meu corpo,
e as respirações que se tornara única.
Acordei sem vontade de acordar.
Senti-me só pela saudade.



PS:Muitas vezes bloqueamos nossos sentimentos com medo de amar.
Quantas vezes sentimos, e não conseguimos expressar?
Quantas vezes amamos, sem pronunciar uma única palavra?
Quantas vezes não aproveitamos o momento? ...
O presente me proporciona grandes, médios e pequeninos momentos.
Mas é o que é Valioso, mesmo não sabendo por quê.
A dor é apenas a diferença que há entre o que eu quero que seja e o que realmente é.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ausencia...Vem comigo?


Depois de cada momento feliz que tive com você, temia sua ausência.

Tinha a sensação de que tudo que existia era para nós...

Não era como havia sonhado e fantasiado durante anos...

era diferente, uma situação nova, um mundo cheio de nuances com as quais não sabia lhe dar.
Eu era de certa forma uma menina prodígio nessa coisa de amar,

entregue totalmente ao acaso, sem saber no que cada escolha futura me traria,

me afoguei e me perdi como turista, vi montanhas, lagos cristalinos, vi lava, lama

e tudo que a crosta terrestre poderia e gostaria de mostrar.

Decifrei algumas das coisas que jamais pensei que conseguiria,

não sei se desconstrui ou inventei conceitos,

só sei que choveu em cima de cada palavra de carinho que você me deu,

as guardei em gavetas, em pastas virtuais, na pele e por cada poro do meu corpo,


Deveria me envergonhar por isso.

Tão forte por ser tão fraca,
era imoral,

mas eu fiquei ali plantada na história de amor mais linda e incerta que já vivi,

se bem que chego a me questionar da beleza...

ela vem acompanhada de seguidas desventuras,

Nem sempre foi desventura, teve emoção, teve romance, capítulos intensos, potencial...

Sempre temi sua ausência.

Não, não gostaria de escrever sobre um possível final, porque é doloroso...

Talvez um novo começo...
Enfim, o que passou não tem como mudar...

hoje o que me importa é só o que existe...

de resto, deixo ao acaso...

E vivo hoje, amanhã ainda está muito longe...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Encontrei-me perdida, assustada, sozinha.

Soltando a liberdade num infinito desconhecido entreguei a alma ás incertezas que me seguiam...

E deixei-me guiar em passos inseguros, na direcção do abismo.
Numa atração sentida, fiz um julgamento interno, deixando-me guiar pela ilusão.

Com a certeza contraditória daquilo que senti, ao imaginar que o abismo seria a conquista da liberdade, onde poderia voar pelos sentimentos.

Desejando para mim mesma, a libertação de mim, fiz dos meus passos um ritmo acelerado...
Queria lá chegar, cair no oculto e agarrar o espaço vazio,

na tentativa de preencher o meu próprio sentir.

Senti-me perdida, confusa...

Na imensidão da liberdade, quis-me encontrar.

Queria a conquista do abismo, mas a crueldade do desconhecido, transmitia-me um medo sufocante, paralizante da coragem que me fazia caminhar,

na direção do destino que julgava tão perto de mim.
Procurei no caminho a segurança, tentando não dar nenhum passo em falso,

que provocasse a queda da minha decisão...

Segui em frente...

Á procura de mim, tentei-me encontrar.

Sem conseguir dominar os sentidos, deixei que lágrimas soltas me alertassem para o objetivo da minha caminhada.

Lutando contra a minha própria vontade...

Devagar...

Segui em frente.
Embriagada pelo cansaço, deixei que o espirito numa luta desigual, fizesse prisioneiro o meu corpo...

e juntos caíssem no abismo que procurava.

Rendida, julguei alcançar o desejado encontro.

O encontro de mim mesma...

Vencendo os meus medos, fechei os olhos.

E deixei uma paz invadir-me de certezas, desenhadas pelo oculto...

Fazendo-me acreditar que a conquista do abismo,

não é de todo o encontro do que procuro, e que jamais me encontrarei...

Sentindo-me vaguear pelos mistérios do infinito, agarro-me á esperança que alguém me possa encontrar perdida dentro de mim ...

Na hora certa, pra ambos...

Sem que o passado interfira, que o presente seja inconstante e que o futuro, nos espere lá na frente...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O que te alimenta?


O que te consome?
O que você consome?
Do que tem fome?
Eu tenho de saber o porquê.
Eu tenho ganas de viver de um que.
O Porquê?

Não sei de que.
Talvez um que de "quero mais".
Um toque de vou atrás.
De que?
Que coisa é essa que intriga.
Querendo ou não.
Vai que seja essa a questão.
Querer ou não querer?
Que te faz questionar com mais veemência?
Que te faz quente com mais frequência?
Que tanta pergunta!
Foi sem querer querendo...
Que seja...

Eu parto do princípio que a parte é menor que o todo...

mas toda vez que que se fala na parte, tudo faz um sentido total.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Saudades do que não existiu...


No silêncio uma inquietude, uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos os riscos...
O parto ocorre.
Parto-me.
Aborto certas convicções.
Exponho cicatrizes...

e acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
Todo voto que devo partir...
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!

Há coisas pessoais mas tão pessoais que por serem especiais não se dizem ,

talvez se escrevam, mas raramente se ouvem.

Ama-se.
No meu mundo eu ponho quem eu quero,

tiro quem eu acho que devo,

e sonho com o meu desejo, daquilo que eu não sei se um dia eu terei.

PS:Todo sopro que apaga uma chama...

Pode reacender o que for pra ficar.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sonho e a vida...


Uma hora a gente joga,

outra hora é a vez da vida jogar.

É assim sempre...

Mas, às vezes, a gente quer forçar a barra da vida,

impor a ela nosso desejo, enquadrá-la à nossa pressa,

determinar o seu tempo, ditar sozinho a ordem das cenas do grande roteiro.

Acontece que a vida também é rio, é mar;

está sujeita às correntezas, às luas, às tempestades, aos sóis,

aos desígnios do vento e nos põe diante da sua verdade incontestável:

Ela flui...

E nos cabe respeitar esta fluência....


PS:Às vezes acho que já sofri bastante e que daqui pra frente vai ser melhor,

vou me sentir aliviada...

mas dai eu me lembro que o pior ainda vai vir e a saudade vai ser muito grande...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Caixas de mudança...




Forçaria meus dentes ao rangir calada...
da noite que não pôde ser de núpcias,

mas que com toda a falta de farsa e com toda a magia guardada...

debaixo do travesseiro se desfez porque?

Por que precisa...

Algo se move...

algo se acomoda e

algo se desfaz...

Ai de mim!

Diziam-me as bruxas espancadas na rede da monotonia...

Gemiam quase que sexualmente ao lembrar de cada abraço perdido antes do anoitecer....

Sussurravam e diziam umas para as outras:

-Agora é noite, pode largar a respiração..

E era assim: o vento voltava a assoviar,

as portas abriam fazendo seus barulhos suspeitos e bem decorados de frases sombrias...

e os dentes...

Ah! Os dentes com aquele rangido....

Pedi perdão ao presépio e ninguém me respondeu...

Resolvi calar...

Deixei meus pecados por aí...

e continuei a contar Era uma vez...

Foi-se os dias...

e mais devagar as horas a marcar pedaços de tempo no sol do meio-dia

que virava quase a tardinha do mate quente na boca....

o gosto do não escovar os dentes...

e o apelo pela roupa suja no chão...

pude ouvir mais uma vez o teu barulho...

O mar já se colocou de pé.

As veias da cabeça já se salientaram azuis...

É fácil desembrulhas as caixas,

o difícil é carregá-las.

Nós sabemos disso...





PS: A intensidade dos ventos se mede com a vontadede ficar...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Meu pequeno mundo em fragmentos...



Tudo certo, existe sim uma linha de calmaria nessa coisa toda de se deixar levar.

Parece dificil né?! Essa coisa de viver cada segundo,

se doar, cair de cabeça, fazer o que se tem vontade, seja por prazer,

por vicio ou por plena burrice (no caso do amor).
Conseguir se deixar levar é mesmo complicado,

talvez seja o tipo de coisa que leve tempo para alguns e a vida toda para outros,

sério, tem gente que simplesmente não consegue, se

embola todo, começa a se coçar, manda logo todo mundo tomar...

suco de laranja e simplesmente vive na mesmice do final de semana sem emoção,

se contenta em apenas dar banho no cachorro,

Não que eu seja doutora em emoções e aventuras,

mas consigo me esquivar um pouco do diz que me disse do cotidiano.

Caminhei pela cidade um dia desses e me senti tão feliz, sei lá,

coisa simples, mas pensei: poxa, vou prestar mais atenção nas pessoas,

na rua, nos sinais que a cidade vai me mandando,

vou transformar o meu olhar,

antes de começar achar que era uma idéia idiota e muito melosa...

a chuva começou a cair, uma moça se aproximou e dividiu a sombrinha dela comigo,

andamos um quarteirão juntas, a moça me falou do marido,

da separação, dos filhos dela e do tempo chuvoso.

Falamos tchau como se fossemos nos ver no outro dia.
Aí eu tive a certeza que coisas estranhas, pequenas e boas acontecem.

Se tu esta bem e acredita em alguma fagulha de altruísmo nesse mundo sujo,

tu fica assim, com uma cara receptivél,

atrai sombrinhas, atrai alguma coisa como água potavél

ou alguém dizendo loucamente que sente falta do teu beijo (essa última já é outra situação).
Estou aqui, insana, estou pronta para lutar contra o não-sentimento,

Cai de cabeça mesmo, faz a merda da pipoca de panela aberta. (escrevi palavrão , dizem que isso é falta de vocabulário, mas nesse caso não é, apenas quero acreditar nisso tudo e querer chocar o professor Pasquali).
Então é isso...

entre o sim e o não, existe apenas tres pontinhos...

PS: Queria ser como nuvens, que se modificam a cada vento, e formam outras figuras, até chover e lavar os olhos de quem as vê na esperança de encontrar algo que não está lá.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sutilmente feroz...



Parece engraçado dizer que meu tempo feliz parece me agoniar,

estou andando pela estrada caída e nem sei para quais fotos olhar.

Minha pele pergunta porque o sol queima desse jeito.

Pensei que fosse fácil sorrir,

houve momentos que sorri mais

e agora se me forço lembrar, posso enxergar seu olhar perdido,

fitando minha pele.

Perto de ti ele é maior que o corredor de bebidas do supermercado.

Quero parar de pensar tanto, quero sentir teus poros e me lambuzar na tua pele,

comer tua respiração, e como um urso feroz me esfregar em ti,

deixar a insanidade aflorar ao ponto de ser egoísta,

erotica, obscena.

A tua saliva que reuposa lentamente na minha,

nossos lábios que se encaixam em uma dança quase romantica.

É hilário pensar que existe tempo, que existem ponteiros.

Quero brincar de te mostrar a ponta das minhas lengeries,

quero roçar meu rosto na tua nuca e te ouvir sussurrando que não me quer,

mas me agarrando como quem quer me engolir.

Vou cometer um crime, quero rasgar as convenções

e morrer de prazer só de falar teu nome ao telefone.

Podemos tomar um chimas também, se isso for mais excitante.



PS: GELO PRA MIM É ÁGUA...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Minha estranha loucura...


Existe uma espécie de nuvem pairando sobre a minha cabeça

Pode ser que eu tenha crescido em uma progressão geometrica a cada Natal

ou tenha encolhido, de forma que me iludi tanto e...

passei a me ver como rascunho grande e melhor.
Quando criança sonhava, tinha milhares de aptidões,


poderia ser domadora de tartarugas se desejasse,

plaft pum!, assim, do nada, impulsivamente,

eu poderia ser uma rainha ou um mendigo com síndrome de D. Quixote.

Daí que aquela criança esticou,

pela necessidade, para não se afogar,

para não ser pisada, para não ser mais um brinquedo,

sabe no que deu essa esticadeira?!

Em menos aptidões, agora sou limitada,

posso fazer mil coisas,

mas elas não são tão gostosas no plano mental como costumavam ser.
Os grandes seres pustulentos me forçam a ser um rascunho mais real,


querem logo ver minha arte final,

virei um bicho da seda de quinquilharias,

fico comprando coisas que não me faltam

por achar que elas realmente me são necessárias,

sou o conforto das corporações.
sou uma cobra de mim mesma,


cada vez mais busco a criança que me foi tirada,

preciso, mesmo em carne viva, sobreviver.
É chegada a hora de voltar aos tempos de


"escreva uma redação com o máximo de 30 linhas sobre o que você faria se o mundo acabasse amanhã",

bons tempos da aula da tia Luiza, eu e meu lápis mudavamos o mundo!
Quero escovar os dentes com Kolynnos,


quero me ver no espelho e sentir que aquela boboca que acreditava no

"paz e amor, bicho, môrô" ainda vive aqui.

Que vida sem graça, cujo os anos não voltam mais

e só nos resta a nostalgia, que semana que vem vira produto da indústrica fonográfica.



PS:Nem tudo se atribui a fantasia, ou nem mesmo se define em loucura.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

OBSERVAÇÃO...

(Baseado em um filme visto no feriado)

Em algum lugar do tempo...
A natureza das coisas são incontrolavéis...
Mas de alguma forma, a vida é ciclica...
Na beira de um lago, um escorpião assustado, procura desesperadamente fugir de uma terrivel enchente..
Ao longe avista um sapo, que nadava na superficie...
Já ofegante o escorpião grita:
-SAPO!!por favor!me ajude!eu não sei nadar, vou morrer nessa enchente, me leve com você!
O sapo receioso diz:
-Mas se eu te levar, você vai me atacar com sua calda, e seu veneno seria fatal...
Então o escorpião assustado e disposto a tudo falou:
-Mas se eu te atacar, eu morreria também, não vou fazer isso...
O sapo convencido, vira-se para que o escorpião subisse em suas costas...
Na metade do caminho, em um movimento preciso e rápido, o escorpião ataca o sapo, que agonizando pergunta:
- Porque você fez isso?eu confiei em você!
E o escorpião visivelmente abalado responde:
- Me desculpa!é dá minha natureza, eu realmente não queria ter feito!
Os dois morrem sem que tivessem a oportunidade de se compreenderem.
Deus diante desse fato, deu-lhes outra vida, e a mesma situação.
e...
o escorpião desesperado...

-SAPO!!por favor!me ajude!eu não sei nadar, vou morrer nessa enchente, me leve com você!

O sapo receioso diz:

-Mas se eu te levar, você vai me atacar com sua calda, e seu veneno seria fatal...

Então o escorpião assustado e disposto a tudo falou:

-Mas se eu te atacar, eu morreria também, não vou fazer isso...

O sapo convencido, vira-se para que o escorpião subisse em suas costas...

Na metade do caminho novamente, em um movimento preciso e rápido, o escorpião ataca o sapo, então o escorpião lhe pergunta:

-Porque você me ajudou novamente, porque fez isso?

e o sapo lhe respondeu:

-É da minha natureza, ajudar quem precisa, mesmo que isso me custe muito caro.

Então os dois morreram novamente, mas com a certeza de que não se muda a essencia, o que muda são as vivências...

Por isso não dá pra ter medo, mas também não dá pra se jogar na água se não sabemos nadar.

Não devemos mudar nossa natureza porque a natureza de outra pessoa não é igual a nossa.

Não devemos dar o "troco", "

pagar com a mesma moeda".

O escorpião age conforme a sua natureza e eu vou agir conforme a minha.

Seu coração só pode dar o que nele está cheio..



PS: O QUE VOCÊ OUVE QUANDO ESTÁ SOZINHO? QUANDO NÃO HÁ MAIS NADA PARA SER OUVIDO.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

SUSPIROS...



A crença de que os outros não deveriam nos ter tratado como o fizeram é, obviamente, um erro.
Em vez de ficarmos com raiva da forma como fomos tratados, precisamos aprender a ver tal tratamento de outra perspectiva.

Eles fizeram o que sabiam fazer, dadas as condições de suas vidas.
Aprender a perdoar envolve aprender a corrigir as más interpretações que criamos com nossa própria visão das coisas.
Quando compreendermos que somos nós que fazemos acontecer tudo que ocorre em nossa existência,
então estaremos numa posição de saber
que até fazemos os outros acontecerem em nossas vidas para termos a quem culpar.
Quando tivermos nossos pensamentos claros,
chegará ao ponto em que não será mais necessário praticar o perdão.
Teremos percebido que a vida é uma série de acontecimentos que criamos ou atraimos para nós mesmos.
Assim, perceberemos que não há nada a perdoar,
porque não há nada a julgar e ninguém para culpar.
se espera muito nesses dias úmidos.
quando passar o que poderá me preencher?
a lua, o mar, o vento, a chuva as estrelas
não saberiam me contar como você está saindo de um plano tão lindo de uma cena que eu posso ver quando eu fecho os olhos
sonho com uma cor e tons de você
dessa imensa ventania que antes era o movimento,
mais febril e inovador, da sua ferida!
o seu descaso!
para com essa emoção da tortura dos seus olhos...
da sua mágoa!
do seu desrespeito,com o outro da sua falta de companhia
de sentimentos baratos e superficiais
do mundo de cara amarrada,
do gosto amargo no céu da boca!
da falta de saudade.
de ter perdido o medo de tudo!
de não querer...
de simplesmente ter por ter.
Sem sentido algum...
de ir sem saber?
para que? e porquê?
pergunto!


PS:QUEM AMA, VIVE NUM MUNDO DE AMOR..
QUEM É HOSTIL VIVE NUM MUNDO HOSTIL.
CADA PESSOA QUE VOCE ENCONTRA REFLETE A SUA IMAGEM.
QUANDO VOCÊ VAI PERCEBER,
QUE NÃO HÁ NADA DE QUE PRECISE,
QUE VOCÊ JÁ NÃO TENHA?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Naufrágo...


Depois de todas as tempestades e naufrágios, o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.


...



PS:E aquele que foi visto dançando foi julgado insano por aqueles que não podiam ouvir a musica.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O voo livre...


Seria fantástico nesses dias se você falasse dessa força sobrenatural...

que encontra-se em qulaquer lugar...

andar distraído sem correr perigo!

em um bom dia uma tarde rica!

uma nova onda que rola...

levando aquela flor!

de uma canção que pede uma mensagem...

para uma espécie que não poderia aprender o amor

está nos olhos dos outros...

seria fatal paixão!

hoje!!!em dias...

eu sou tão vulnerável a esse ardor.

e...

sim eu te quero,

continuo querendo esses mesmos lábios...

como num veleiro que navega para lugares mistériosos...

inundando as nossas ilusões...

essa fantasia não sai do meu pensamento...

de ser uma vitória de um leito, que segue por ai...

com os braços fechados!

e um colar tão lindo quanto o movimento!

que nos faz sonhar...

e na verdade ainda há amor em tantos momentos.

venha comigo...

vamos traçar um caminho...

existe tanta vida nessa nossa sorte.






PS:Depois que me apaixonei nunca mais falo mal dos insetos idiotas que se jogam e se queimam na lâmpada...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dúvidas ou certeza...


Achar os melhores caminhos pode parecer fácil,

mas nem sempre somos capazes de ver aquilo que de tão obvio cega nossa
capacidade de discernimento...

Preferimos esperar pelo duvidoso,

crer no incerto,

sonhar o impossível,

amar a indiferença,

ir de encontro ao intolerável,

fazer e acreditar naquilo que ningém mais consegue entender...

A não ser nós mesmos e nossa impetuosa certeza.

Não planejamos riscos,

não medimos conseqüências,

atendemos somente o lado insano e desprovido de proguinósticos

que alimentamos continuamente a cada sorte produzida

Certos ou errados o juízo de valores a que nos submetemos está em cada conquista
ou fracasso, vivemos uma constante e atribulada emoção,

somos julgados e julgamos,

aprendemos a cair e nos erguer nos momentos mais tolos

ou naqeles onde nos impulsionamos frente aos nossos próprios limites

Viver de forma justa é a maior prova que podes dar a si mesmo.

O certo pra você nem sempre será o correto para aquele que estará sempre
disposto à lhe apontar a direção contraria.

Julgue a ti prioritariamente antes de julgar o outro.



PS:Seja o melhor que puder, para ter o melhor que vc mereça!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Entre Tempos...


No começo pareceu-me estranho,

mas depois compreendi que não passavas de uma ilusão.

Quis te encontrar em diversos lugares.

Houve dias em que eu saía de casa para sentar num banco qualquer,

num lugar qualquer, sem importar que horas,

esperando, com um pouquinho de sorte, te ver passar por mim.

Pode ter sido falta de atenção da minha parte,

pois nunca, em nenhuma dessas vezes, eu te vi.

De acordo com as minhas estatísticas,

e veja que eu me dediquei a esta matéria exatamente para calcular as chances de nos encontrarmos no espaço

era tudo uma questão de número de bancos, lugares e tempo.

Às vezes o número de pássaros que eu avistava no céu também poderia influenciar nos resultados.

Tinha uma caderneta que sempre levava comigo,

fosse para anotar números e fazer cálculos ou para servir de janela ao meu coração

meus olhos não eram os únicos que esperavam ansiosos pela formação da sua imagem na minha retina.

Passado um tempo, percebi a chegada do inverno.

Acordava e não queria levantar da cama.

Por que não vinhas me abrigar?

O frio nunca me fez muito bem, também nunca gostei muito dele.

Muito menos agora que me incapacitava de continuar a minha, tua, busca.

O nosso, meu, teu, encontro.

Com dificuldade conseguia andar até a cozinha e aquecer um pouco de água.

Os números eram negativos agora.

O aumento da louça suja, a temperatura da água e a migração dos pássaros não me traziam resultados favoráveis.

Nem roupas quentes eu tinha.

Havia estado muito ocupada te esperando e não me preparara para esta época fria do ano.

Passei a maior parte do tempo deitada,

mas eu precisava ao menos fazer de conta que eu poderia te ver.

Durante esse inverno, a campainha chegou a tocar umas duas vezes, mas não eras tu.

Não sei como, mas a questão é que as estações fizeram o seu jogo mais uma vez e eu acordei.

Já estava pronta para vestir minhas roupas e calçado e ir novamente às ruas da cidade.

Havia acordado relativamente cedo, o sol já estava no seu lugar,

iluminando meu rosto frio e cansado do inverno.

As coisas já não me pareciam as mesmas de antes.

Sentei no banco número dezesseis, vi duas aves sobrevoando os céus, algumas nuvens sem forma e anotei tudo na minha caderneta.

Desta vez deu conjunto vazio.

Não entendi o que havia mudado.

Levantei assustada e fui andando para casa rapidamente,

olhando para o chão.

Não quis ver se estarias passando do meu lado nessa minha trajetória.

Conjunto vazio.

Senti uma brisa não cálida, deixou a ponta do meu nariz e das minhas orelhas frias.

Coloquei as mãos nos bolsos do meu casaco.

Andei tão rápido que tropecei num número ímpar de pedras e as coisas não mudaram quando cheguei em casa.

Tudo estava diferente, minha visão adormeceu e meus olhos fecharam.

A questão é que eu nunca poderia te visualizar de fato.

Delírios de tempos frios.

No começo pareceu-me estranho, mas logo fez sentido, minha natureza humana não compatível com temperaturas baixas.

Nâo sei que parte de mim escapa pelos dedos

e mostra essa ferida!

e muito menos a outra parte que caminha sozinha...

feliz! por ai...

criar uma vertente às vezes é a única esperança

de quem sonha ao avesso...

um leve desaforo...

dos meus olhos cansados...

ela está no meu coração...

de uma maneira quase sentimental

meramente um dramalhão,

que opera as melodias cantaroladas na voz de uma qualquer...

que não sai da minha cabeça...

uma letra com nuances...

de uma palavra presa e cansada.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CANSEI...




Tenho saudades de viver um mundo sem fim...


Ver o vento levar as ondas pelo mar...


A lua dá só um olhar...


Não houve outro caminho senão fosse ultrapassar...


Eu levo a saudade e recordação comigo pro futuro...


Mais uma lição dentro do meu coração...


Levado pela minha mente, seguindo em frente.


Caminho pelo caminho que levo e...


Vivo, fazendo o que tenho a fazer...


De nada me arrependo nem vou arrepender...


Porque sei sempre aquilo que eu quero.


Tenho saudades, de te ter aqui...


Já pensei demais, já sofri demais...


Eu quis acreditar...


Vi, que não tinha saida, fechei os olhos...


Escorreu uma lágrima...


Sabia o que tava fazendo mas, quem sentia era apenas o meu coração.


Não há nada que me leve a pensar, nada que me toca.


Na realidade sei, que não me fez bem, mas agora já ultrapassei.


E eu apenas curto relembrar, é duro querer-te aqui mas ter de afastar.


Já não sei mais no que acreditar...


cansei...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

TODA AÇÃO TEM UMA CONSEQUENCIA...




Só me faltava essa agora...
Deixar brotar um medo no meio da felicidade.
mania estúpida do ser humano cismar que a vida não é suficiente.
ai depois fica olhando as pedras, ventos,


algumas coisas que deram errado...


uma flor no meio do caminho,
fica olhando assim mesmo ...


o olho dos bichos e o cheiro de um mato industrial pra ver


se entende alguma coisa sobre sentimento.
depois finge que adianta escrever...
depois finge que adianta ler a explicação dos outros pelas pedras...


olho de bicho e flores desmioladas no meio do caminho.
Que caminho?


Quem mandou ter coração do tipo que se espreme pra jorrar sangue?
não entendeu ainda o que toda essa mídia tá tentando dizer?
compra, assina embaixo, dá um sorriso,


faz alguma coisa nótoria original e rápido!


mas não me inventa de sentir alguma coisa, sabe por que?


não combina com o mundo,


tá off , breguinha, borra a maquiagem, comprime o estomago...


essa cara de chupar limão do seu choro vai te encher de rugas,


você vai gastar no botox o que poderia estar esbanjando em experiencias mais prazerosas…




PS: SÓ SIGO UM CAMINHO QUANDO ACREDITO NELE, NÃO QUERO GASTAR NO BOTOX....

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

LIMITES..

Fui ao porto (Limites entre chegadas e partidas) e a um marinheiro de olhos roubados do mar perguntei onde estava o peso que me dominaria junto ao fim do oceano ele me disse:
âncora não se pode comprar, vem com o barco...
vim com defeito, pensei,
estou sujeita ao vento provocado pela asa dos pássaros...
todo o tempo que se desliza sobre esse infinito salgado...
a âncora fica guardada,
silenciosa.
não se percebe seu peso até que revele sua real utilidade.
segurar o mundo enquando o barco não pára de rodar.
O amor é tão forte,
nós geralmente não somos fortes o suficiente para conseguir segurar firme nosso leme.
Veja, as paixões são as velas do barquinho.
E alguém abandona-se inteiramente a seus sentimentos,
apanha vento demais nas velas e seu barco faz água,
e naufraga...
a não ser que ele se recupere.
Alguém que em compensação iça em seu mastro a vela "Ambição"
e siga direto pela vida, sem acidentes, sem sobressaltos, até que...
enfim aparecem circunstâncias que o fazem observar:
não tenho velas o bastante,
e diz então:
daria tudo o que tenho por um metro quadrado de vela a mais e não o tenho.
Ele se desespera.
Ah! mas então ele reconsidera e imagina poder utilizar uma outra...
ele pensa na vela até então desprezada que sempre tivera guardada no porão.
E e se ele não a içar, ele não chegará nunca.

PS: Jogo minha âncora longe do porto, não exite mais chegadas, só partidas.

domingo, 9 de agosto de 2009

O pássaro...


EU queria ter um pássaro...

De roxo e laranja são as penas desse pássaro de coração inxado e grave no canto.

Elas são ordenadas de tal efeito ótico que de longe ele parece fogo.
Mas ele é roxo por dentro...

Como tudo que brilha em horas invisíveis.
Ele canta como se o mundo morasse dentro de quem o ouve.

Ele sabe fazer isso porque ele não sabe que faz isso.

Ele poderia se chamar meu "amor".
Ele respira luz sem querer e penteia suas penas ruivas todos os dias enquanto finge que não sabe voar.
A casa dele se chama gaiola.

Tem um cadeado bem grande e pesado na frente.
Não se sabe se foi alguém que o amou ou o amor que ele tinha ao amor que sentiam por ele.
O espaço entre uma grade e outra delimita um caminho

pelo qual seu peitoral cantante jamais conseguiria passar.
Ele é pendurado lá em cima.

Como se fosse um Deus..

Como se tivesse asas.
E ele as tem.
Ele olha o horizonte para encontrar a liberdade em seus acordes.

Lamenta suas asas sem notar que as portas de sua gaiola sempre estiveram escancaradamente abertas pelo tom das possibilidades...



PS: Um espaço entre o impulso e o vão,
entre o salto e o chão
desencadeando os degraus das circunstâncias
instâncias de cada pequena medida dos teus pés.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Já ?mas foi ontem...


Pena que foi mais do que a gente tentou,

Frágil e fugaz...

Como um ato de amor.

Dentro do olhar há uma luz que se fez,

Como pra lembrar o limite, talvez...

Quando foi comum,teimo em pensar,foi apenas um.

E sempre será...

Fica em seu lugar.

A sombra que iluminou um fio de luar...

Indo por onde eu vou...

Pássaro que sai atrás do caçador...

Noite que cai...

Como um grito de dor.

Quando foi comum foi apenas breve.

Fosse eu feliz...

PS: JÁ ESTOU CANSADA DE ESPERAR AMOR, COMPREENSÃO, CARINHO

QUERO ALGUÉM QUE TENHA O CORAÇÃO QUE SEJA COMO O MEU... SOZINHO ALGUÉM A QUEM EU AME QUE NÃO ME DEIXE TRISTE

QUE TENHA MUITO AMOR PRA DAR

QUE ME DÊ MUITA FORÇA

E ME OFEREÇA COLO NA HORA DE DORMIR

JÁ ESTOU CANSADO DE ESPERAR.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

UMA MÚSICA PRA VOCÊ!


Acho que fiz meia música para você...

Aceita a minha meia música?

Desculpa o meu vexame...

De fazer meia música para você.

Acho que quero ser meio de você...

Metade da metade...

Do meio que provoca o teu prazer...

Foi um toque...

Um sorriso...

Um gesto tolo sem amor.

Um sinal certo e preciso.

E ninguém sequer notou...

Só que o corpo é mais sábio...

Sabe olhar o interior.

Foi um limo...

A pedra lisa onde a alma escorregou...

E rasgou sua blusa.

Fez da brisa o cobertor...

E vestiu-me de pureza...

Pra viver um novo amor.

Sonhos em segredos...

Medo e calor...

Vida se renova...

Tudo tem sabor....

Agora quero te fazer uma música inteira.

Agora não quero mais aquela música ligeira!

Agora eu estou sentindo mais do que dizendo.

Agora quero ser tua.

Provar do gosto de estar vivendo.

Perder pra te ganhar...

Ouvir sem escutar...

Agora a amizade é mais que amor...

Agora ficar aqui?

Um som que move...

Outro comove...

Agora acho que fiz uma música e meia pra você.


PS: SILÊNCIO É EXTERNO
quando é interno a gente sorri
Só é mutuo dentro de um beijo.