segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Saudades do que não existiu...


No silêncio uma inquietude, uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos os riscos...
O parto ocorre.
Parto-me.
Aborto certas convicções.
Exponho cicatrizes...

e acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
Todo voto que devo partir...
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!

Há coisas pessoais mas tão pessoais que por serem especiais não se dizem ,

talvez se escrevam, mas raramente se ouvem.

Ama-se.
No meu mundo eu ponho quem eu quero,

tiro quem eu acho que devo,

e sonho com o meu desejo, daquilo que eu não sei se um dia eu terei.

PS:Todo sopro que apaga uma chama...

Pode reacender o que for pra ficar.