
Se hoje me chegasse uma flor.
Mesmo tímida.
Mesmo singela e miudinha cheia de tons...
eu saberia ver?
Por tudo de jardim que aprendi e desaprendi,
seria eu capaz de discernir entre a beleza brotante e as ervas daninhas?
Talvez a resposta seja não, quando mais queria dizer sim.
Talvez seja sim, e os olhos se turvem no não.
Então, entre o sim e o não, que ficam os dias de dentro e os dias de fora,
aonde estaria a vivência da flor,
a existência simples de ser?
E se hoje o tempo me fizesse flor.
E se hoje o tempo me fizesse flor.
Mesmo entregue e ao mesmo tempo desconfiada...
eu saberia ser?
Entre o sim e o não, dessa vez pergunto a você...
Pois a coragem de sempre persiste, mas equilibrista anda a fé...
Que a gente saiba fluir, e não seja só uma palavra,
Que a gente saiba fluir, e não seja só uma palavra,
ou uma palavra só.
Fui injusta em alguns momentos da vida,
a maioria das vezes por distração.
De repente eu lembro que de noite existe lua e ao olhá-la percebo que ela não participou do meu céu por muitos dias.
Às vezes só lembramos de olhar para cima quando um pingo de água do ar condicionado inconveniente nos arremata o nariz num dia ensolarado.
Se você tiver auto-estima frágil logo pensará em plástica.
“Um chão enorme desses pras coisas caírem e eu tenho um alvo nasal no meio da cara!”
Quando era criança observava as formigas e me irritava o fato de elas serem mais organizadas do que eu.
Quando era criança observava as formigas e me irritava o fato de elas serem mais organizadas do que eu.
Numa espécie de vingança eu tirava a primeira da fila e botava lá para trás!
A-há! Agora se embananaram né?
Mas acho que isso não faz de mim uma Hitler dos insetos faz?
PS: É sobre sentimento que escrevo.
É sobre um amor que nunca morreu,
apenas foi acalmado pelo tempo,
mas que sempre será aclamado pelo coração.
É a amizade que ultrapassa quilometros,
ultrapassa o tempo e não se apaga na lembrança.
É como acordar e lembrar de coisas que aconteceram anos atrás como se fossem no dia de ontem.
Lembrar do seu sorriso acalma minha saudade!