segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Meu pequeno mundo em fragmentos...



Tudo certo, existe sim uma linha de calmaria nessa coisa toda de se deixar levar.

Parece dificil né?! Essa coisa de viver cada segundo,

se doar, cair de cabeça, fazer o que se tem vontade, seja por prazer,

por vicio ou por plena burrice (no caso do amor).
Conseguir se deixar levar é mesmo complicado,

talvez seja o tipo de coisa que leve tempo para alguns e a vida toda para outros,

sério, tem gente que simplesmente não consegue, se

embola todo, começa a se coçar, manda logo todo mundo tomar...

suco de laranja e simplesmente vive na mesmice do final de semana sem emoção,

se contenta em apenas dar banho no cachorro,

Não que eu seja doutora em emoções e aventuras,

mas consigo me esquivar um pouco do diz que me disse do cotidiano.

Caminhei pela cidade um dia desses e me senti tão feliz, sei lá,

coisa simples, mas pensei: poxa, vou prestar mais atenção nas pessoas,

na rua, nos sinais que a cidade vai me mandando,

vou transformar o meu olhar,

antes de começar achar que era uma idéia idiota e muito melosa...

a chuva começou a cair, uma moça se aproximou e dividiu a sombrinha dela comigo,

andamos um quarteirão juntas, a moça me falou do marido,

da separação, dos filhos dela e do tempo chuvoso.

Falamos tchau como se fossemos nos ver no outro dia.
Aí eu tive a certeza que coisas estranhas, pequenas e boas acontecem.

Se tu esta bem e acredita em alguma fagulha de altruísmo nesse mundo sujo,

tu fica assim, com uma cara receptivél,

atrai sombrinhas, atrai alguma coisa como água potavél

ou alguém dizendo loucamente que sente falta do teu beijo (essa última já é outra situação).
Estou aqui, insana, estou pronta para lutar contra o não-sentimento,

Cai de cabeça mesmo, faz a merda da pipoca de panela aberta. (escrevi palavrão , dizem que isso é falta de vocabulário, mas nesse caso não é, apenas quero acreditar nisso tudo e querer chocar o professor Pasquali).
Então é isso...

entre o sim e o não, existe apenas tres pontinhos...

PS: Queria ser como nuvens, que se modificam a cada vento, e formam outras figuras, até chover e lavar os olhos de quem as vê na esperança de encontrar algo que não está lá.