quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Perguntas sempre tem respostas...


Tantas perguntas e tantas respostas encontrei e o mais incrível era perceber que por vezes as questões se repetiam e encontravam novas respostas. E óbvio que para novas perguntavas viriam velhas respostas.
Foi então que dentre estas idas e vindas dialógicas que percebi que precisava encontrar um novo jeito de “amar”, assim entre aspas porque não sei ao certo se era isso, talvez fosse relacionar-me, mas enfim algo do gênero. Percebi que precisava deixar mais livre, para ter retorno, esperar menos, criar menos expectativas, para que aquilo que viesse fosse uma grata surpresa. Por que o esperado dificilmente viria, mas o que viesse poderia ser ainda mais prazeroso e gratificante. Ter menos ciúmes, pois este não me traria nada a não ser dor para mim mesmo. Difícil? Muito, mas ainda sim necessário.
Porque percebi também que o cotidiano me desgasta, anseio pelo novo, pela mudança, e se obtivesse aquilo que eu insistia em me fazer crer que queria tanto, talvez enjoasse e dispensasse. Então não seria justo com outrem que acabaria vítima de meus caprichos. Deixar-se seduzir por mim, realizar minhas vontades, para em seguida ver-se só, triste e vítima dessa minha loucura da busca pelo novo.
Talvez então buscar essa nova forma de relacionar-me e de vencer aquilo que me parece imposto pelo corpo social, as “regras”, tão já enraizadas em mim, seja a solução. O duro é identificar-me com certas regras, é parecer que elas são os meus desejos, daí fica difícil superá-las. Como se supera uma vontade em prol de um ideal? Como segurar um impulso, respirar, e lembrar-se de que numa reflexão sobre si concluiu-se que era melhor outro caminho, levando em conta características que não têm a ver com aquela simples vontade momentânea? Como reagir quando simples vontades não são atendidas, como encontrar serenidade quando sentimentos intensos afloram, para mesurá-los e encontrar uma ação/resposta pertinente?
Tantas perguntas que encontram respostas, mas que voltam a ser perguntadas e re-respondidas, por respostas que levam às mesmas perguntas, porque provém de circunstâncias vividas.
Entre tantas perguntas e respostas uma coisa segue inabalavél, ainda não consigo dizer "Eu te Amo"sem realmente ter certeza do que estou sentindo!e também não vejo sentindo em ouvi-las sem a coerencia de atitudes, "Eu te amo" é uma frase linda, mas se dita sem a intensidade do que realmente seja o "Amor" não faz sentido nenhum...
Mas, o que é o Amor pra vc?


Obrigada gus por me fazer entender algumas coisas!!






bjos