quinta-feira, 18 de junho de 2009

FRAGMENTOS





Culpa: substantivo de bater nos peitos.

Aquilo que a gente faz.

Coisa que as mulheres têm.

Meus peitos, os mais sinceros.

Só é possível atravessar o deserto se você se concentrar num outro lugar,

numa outra pessoa;

só assim se tornará insensível às intempéries,

ao cansaço, às intolerâncias do corpo e às dúvidas da mente.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...

Que o amor existe,

que vale a pena se doar às amizades a às pessoas,

que a vida é bela sim,

e que eu sempre dei o melhor de mim...

e que valeu a pena.

Caminhos que se cruzam.

Olhar mútuamente curioso.

Assim aconteceu num distante ano,

e muitos instantes aconteceram.

Muitas lembranças,

que ainda hoje são o mótim para as nossas deliciosas horas de risadas.

Risadas das quais estarão sempre vivas,

apenas um clik e lá está você.

Mas nem só de risadas se construio esse carinho.

Raiva, ódio, amor, desprezo,

saudade (sim, nossos olhares ficam meses sem se ver)

e todos os sentimentos de um amor verdadeiro,

uma amizade intensa.

Assim vivemos,

procurando nosso espaço,

sonhando e dividindo os sonhos.

As vezes o boicote.

Faz parte.

Quando bate aquela imensidão,

aquela vontade de sentir-se um párticula fundamental, não dá outra...

você invade todos os espaços.

Existem situações que não se explicam, apenas são lembradas...



PS:Eu sou uma pergunta de certo. Uma pergunta que não deseja ser respondida. Que também não se contenta com as respostas porque acha tudo um tanto quanto relativo. Meus braços são por demais pequenos para o mundo que eu quero abraçar. E meu coração é por demais tortuoso para não causar espanto.