sábado, 25 de julho de 2009

Onde está você agora???




Coisas Que Vem Pra Ficar...
Um alguém que você conheceu...
Assim...
Quando eu já não acreditava mais em reciprocosidades...
Afeto gratuito...
Atenção!
Pela minha história, me pergunto:
Quanto tempo nessa vida você acha que precisa pra aprender
que o TEMPO não te
da chance de tentar outra vez?
Quantas coisas você tenta fazer hoje que deveria ter feito antes?
Porém antes tarde do que nunca.
Ontem sol, hoje a chuva lava a alma...
E traz boas lembranças.
Que seja essa nossa herança
Você veio no momento que eu estava assim tão baixo astral...
me beija a boca, me abraça com suavidade...
escorregando suas mãos em minhas costas...
A mão que pega meus cabelos pela nuca...
Senti um arrepio que percorria minha coluna...
um friozinho no estomago...
derrepente um silêncio...
o medo veio assombrar...
então você se esconde...
eu me escondo...
e...
eu só queria te achar...
passa um tempo...
O telefone toca numa noite fria...
Eu atendo sem ver o número...
Segundos sem ar...
Um encontro...
Apenas uma resposta me passou na cabeça...
Não vou mais questionar...
Tirei os sapatos ainda no elevador,
num mesmo gesto abri a porta e o zíper
despia-me pela casa...
deixando camadas de rua pelos cômodos.
Num ímpeto entrei no chuveiro dando pulinhos de gelo e alegria...
Tinha dificuldade em lavar o rosto:
por mais que esfregasse meu sorriso não borrava...
soletrava P A I X A O no espelho embaçado
e podia ver fragmentos da sua imagem
no meio da palavra.
Abri o armário...
sabia há dias que roupa ia vestir.
e enquanto colocava cada peça...
saboreiava na imaginação o modo como seriam tiradas.
Pedaços desconexos do seu carinho entulham o quarto de esperança.
Eu só quero te dizer...
Tudo pode acontecer.




PS:Sentir, sem que se veja, a quem se adora.
Arder por afogá-la em mil abraços....
A vida não pode ser a festa que esperávamosmas enquanto estamos aqui, devemos dançar...

domingo, 19 de julho de 2009

Ausência...


Por algum tempo acreditei que ausência era somente falta de "algo"...

É...

Faltou o açucar no café...

A "ausência" do fator "doce" fez amargo o café...

Na verdade ausência é mais do que não exixtir...

É saber que existe algo, mas que você não tem...

E..
eu sempre estive aqui...

Com as mãos cheias de açucar pra adoçar seu café...

Mas você nunca olhou de fato as minhas mãos...

Por algum tempo procurei dividir minha doçura com quem gostasse do meu açucar...

...

Então você me chama a atenção...

Quer saber por onde andei, que não estava mais alí...

Na verdade, eu nunca fiz parte integral do seu sistema...

Talvez você queria apenas um açucar refinado...

Enquanto o meu era mascavo...
Não despertava o seu interesse...
Você nunca vai saber de fato o meu sabor...
Mas..

Agora pouco importa...

Já não tenho mais açucar...

Embora goste muito de cafés...

...
Então pingo...

Três gotas de estévia...

Eu não preciso de muito...

Mas migalhas me encomodam...

Prefiro então um café puro...

Bem forte...

Porque fraco, são meus olhos...

Que insistem em chorar por você...




PS: NÃO CHAME MINHA ATENÇÃO, SE VOCÊ NÃO SABE O QUE FAZER COM ELA!!!


quarta-feira, 15 de julho de 2009

E...No inicio, ou no fim? é sempre um E..


E...Era uma vez...(quase todos os contos de fadas começa assim...).


"E"...
Quinta letra do alfabeto.

Em maiúscula símbolo de intensidade de campo elétrico.

(Olha a mensagem subliminar do conto de fada…)
Aditiva :une orações e palavras, OU adversativa: mas porém.

A história até o “e viveram felizes para sempre”

pode tanto ter sido ótima (“e” como aditiva) como uma bela porcaria

(“e” como adversativa).

De qualquer forma o “e” indica que muita coisa veio antes.

E, portanto viver feliz para sempre não é a parte central da história.
“e viveram felizes para sempre…”

uma maneira vaga e constante fixada no passado que tem como fim acreditar no outro como uma forma de felicidade pelo fato de estar vivo e…

E a prisão é sua...

E só você tem a chave...

Condene-se ou liberte-se...

E eu?

posso estar perto, ou longe...

Depende do que vem antes do seu"E", ou o que vem depois...

E quem sabe um dia podemos guegar perto do Z.

o importante é não parar no "E"...





domingo, 12 de julho de 2009

Doce, só as nuvens...


Se hoje me chegasse uma flor.

Mesmo tímida.

Mesmo singela e miudinha cheia de tons...

eu saberia ver?

Por tudo de jardim que aprendi e desaprendi,

seria eu capaz de discernir entre a beleza brotante e as ervas daninhas?

Talvez a resposta seja não, quando mais queria dizer sim.

Talvez seja sim, e os olhos se turvem no não.

Então, entre o sim e o não, que ficam os dias de dentro e os dias de fora,

aonde estaria a vivência da flor,

a existência simples de ser?
E se hoje o tempo me fizesse flor.

Mesmo entregue e ao mesmo tempo desconfiada...

eu saberia ser?

Entre o sim e o não, dessa vez pergunto a você...

Pois a coragem de sempre persiste, mas equilibrista anda a fé...
Que a gente saiba fluir, e não seja só uma palavra,

ou uma palavra só.

Fui injusta em alguns momentos da vida,

a maioria das vezes por distração.

De repente eu lembro que de noite existe lua e ao olhá-la percebo que ela não participou do meu céu por muitos dias.

Às vezes só lembramos de olhar para cima quando um pingo de água do ar condicionado inconveniente nos arremata o nariz num dia ensolarado.

Se você tiver auto-estima frágil logo pensará em plástica.

“Um chão enorme desses pras coisas caírem e eu tenho um alvo nasal no meio da cara!”
Quando era criança observava as formigas e me irritava o fato de elas serem mais organizadas do que eu.

Numa espécie de vingança eu tirava a primeira da fila e botava lá para trás!

A-há! Agora se embananaram né?

Mas acho que isso não faz de mim uma Hitler dos insetos faz?


PS: É sobre sentimento que escrevo.

É sobre um amor que nunca morreu,

apenas foi acalmado pelo tempo,

mas que sempre será aclamado pelo coração.

É a amizade que ultrapassa quilometros,

ultrapassa o tempo e não se apaga na lembrança.

É como acordar e lembrar de coisas que aconteceram anos atrás como se fossem no dia de ontem.

Lembrar do seu sorriso acalma minha saudade!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O peso do Amor...


A definição de amor no dicionário tem tantas palavras e cada uma dessas tantas palavras tem tantas outras usadas para defini-la e assim por diante até o infinito.

Que é onde eu te amo,

mas não dá pra dizer porque precisaria de todas as palavras do mundo, mesmo que não faça sentido, mesmo que sejam palavras ruins porque todas as palavras estão interligadas porque todas as palavras são definidas pelas próprias palavras.
Eu te amo, mas não posso dizer isso porque eu nunca li o dicionário inteiro então não sei o que vem de todas as combinações de todas as palavras do mundo quando eu digo que eu te amo.

E isso só na minha língua. Sem falar nas outras.
não fala que me ama, que isso é muito pesado.

Já viu a grossura do Aurélio?

O de verdade o grandão. Já viu?

E você quer botar isso aonde?

No meu peito?
Sei da instabilidade de todas essas palavras e tenho muito medo.

Por isso acredito em atitudes,mas elas nunca vem..

E as cicatrizes do silêncio são pra sempre...
Silêncio é tudo que não teve coragem de ser
ou quando nada mais é preciso.
Silêncio exige presença.
E é a lingua do vento
vento que vai arrastando
as coisas pra poder falar...


quinta-feira, 9 de julho de 2009

É...O que é...



Acontece...

e faz parte da vida que de repente uma crença profunda não faça mais sentido.
Que se questione valores…
cada um tem a sua razao.

e você a sua...

mesmo que frágil.
Uma paixão pode estraçalhar com o que você chama de sua personalidade.
e você descobrir que diamante é uma coisa interna feita de dúvidas.
sentimentos, a maioria das vezes, são incompreensíveis,

mas a teia de acontecimentos da vida, da nossa vida,

nos faz entender estes sentimentos como nossos.
assim como uma aranha deve sentir o seu próprio gosto pegajoso ( gosto e teia são invisiveis)
uma pessoa inteligente pode nos explicar como a vida é concreta para um tipo de vento
e outra nos explicar outra concretude...
as duas tem razão e a multiplicidade nos joga num abismo.
pessoas tem abismos entulhados dos abismos dos outros na tentativa de entender alguma coisa.
E assim nos relacionamos...
cafe, chopp, vinho,musica, sorrisos...

alguém que liga inesperadamente de saudade…

e a gente vai empurrando, rateando a vida assim,
mesmo sem saber andar.
nada disso aconteceu agora
sou apenas algo móvel

sem tristeza ou ilusão...
só constato que vou perder todas as minhas casas de uma vez...
e com certeza eu enfrentaria tudo isso como uma mulher forte, idiota e capaz.
Qual a diferença dos que fogem de mim e dos que simplesmente não lembram que eu existo?
você diz, Talvez os que fogem gostam de mais de você.
Não, eu perguntei qual é a diferença para MIM.

A ausência é a mesma.


Ficamos em silêncio por um tempo, pensávamos a mesma coisa.

Que ela parece tanto com você, por alguma razão!

Comentamos então que tememos que você seja igual a ela, incapaz de ter verdadeira intimidade com outro,

por que muitas das coisas que ela, você disse.

E diz ainda, que não queremos que também acabe com estas perguntas, sem respostas, ou sempre numa busca sem fim.

E que talvez seja uma busca infundada...

E podemos estar enganadas, completamente.

E chegamos mesmo a dizer que Se estivermos certos,

Se...

Ainda que uma pequena parcela disso seja verdade...
Nos falta coragem pra assumir...
o que nunca tivemos...


PS:Três pontinhos, então...

três pontinhos é isso ai… é a vida,

o biscoito de chocolate, o que a gente esqueceu de fazer,

é malicia, esperança, futuro…

é o não-final...
A única coisa que os três pontinhos deixam claro é a incerteza.

terça-feira, 7 de julho de 2009

QUASE AMORES...


As pessoas de um modo geral, passam a vida toda em busca de um amor...
Raramente você encontra alguém que afirme ter encontrado...
Talvez por não saber o que é o amor...
Outras pelo medo de sofrer em função do que esse amor pode causar...
Outras por puro egoísmo...
Insegurança...
Por acreditar que dividir é perder...
Mas o que mais me instiga saber, é o que leva alguem a alimentar sentimentos, que não serão correspondidos?
Seria um troféu pro ego, ou apenas um sarcasmo cruel?
Passamos a ter o legado de viver eternamente os “quase amores”...
Caminhamos por caminhos em busca de algo...
Alguém que nos, faça sentir o ar...
Que mereça e queira carregar tudo o que você tem pra dar...
Que viva ao mesmo tempo um único sentimento...
Acredito que amores reais, se constroem em amizades sinceras...
Um edifício não é construído sobre o nada:
os materiais utilizados podem apoiar-se em estruturas sólidas, já constuídas anteriormente;
são montados andaimes que permitem adaptar-se e subir até o ponto mais alto já constuido.
Depois de pronto, o edifício estará lá pronto pra morar, mas com a flexibilidade de ser
reformado sempre que necessário.
Por vezes acreditamos ter escolhido o lugar ideal pra contruir nosso edifício...
O bairro mais lindo, mais alegre, mais tranquilo, enfim...
Quando começamos a construir a base, o chão sede...
E você queria tanto a quele edifício, na quele lugar, que ñ acredita ter que sair e produrar um
outro bairro...
As vezes o chão sede com o edifício quese pronto...
Escolhas...
Caminhos...
O fato é quando pegamos outro caminho, estamos com outro objetivo...
O de viver “quase amores”...
Ou arriscar um grande amor...
Qual edifício você vai querer construir?



PS: Estou no jogo, embora odeie jogos..

mas é bom que saiba...

meu peão é flexivel, mas não é de borracha...

É feito de material duro...

E ao mesmo tempo frágil...

Se quebra fácil...

mas ele sempre vai estar em alguma estante...

mesmo que aos pedaços!

E isso já não é uma escolha minha porque o jogo é seu...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

RANHURAS...UMA ESPÉCIE DE MARCAS...


A singularidade do meu ser é real e inexata,

áspera como mãos calejadas.

Emanando tormentos absolutos,

tempestuosos pensamentos.

Redigidos por um escrita infantil.

Procuro existir à partir de conceitos almenjados,

Sem dar linearidade ao que faço.

O saber não é meu, é de quem busca vorazmente.

É essa força que falta em mim.

De tanto me ocultar, são sei dizer o que penso,

o que faço...

Deixo o sol bater na minha face neutra e calada,

Tento amenizar um pouco a falta do que eu sou...

Eu quero ser o que sou,

desde que seja mais do que fui e menos que serei.

Desde que tenha mais do que tive e menos do que terei...

O amor, sozinho, não tem a força que imagina...

Ouvir aos outros é o melhor remédio ou o pior veneno...

A gente nunca conhece uma pessoa de verdade,

afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos...

O "nunca mais" nunca se cumpre, o "para sempre" SEMPRE acaba...

Vou sempre me surpreender,

seja com os outros ou comigo;

vou cair e levantar milhões de vezes e ainda não vou ter aprendido tudo...


PS:Não é necessário mostrar a beleza aos cegos. Nem dizer a verdade aos surdos. Mas jamais minta para quem te escuta e NÃO decepcione aos olhos de quem te vê.