
A singularidade do meu ser é real e inexata,
áspera como mãos calejadas.
Emanando tormentos absolutos,
tempestuosos pensamentos.
Redigidos por um escrita infantil.
Procuro existir à partir de conceitos almenjados,
Sem dar linearidade ao que faço.
O saber não é meu, é de quem busca vorazmente.
É essa força que falta em mim.
De tanto me ocultar, são sei dizer o que penso,
o que faço...
Deixo o sol bater na minha face neutra e calada,
Tento amenizar um pouco a falta do que eu sou...
Eu quero ser o que sou,
desde que seja mais do que fui e menos que serei.
Desde que tenha mais do que tive e menos do que terei...
O amor, sozinho, não tem a força que imagina...
Ouvir aos outros é o melhor remédio ou o pior veneno...
A gente nunca conhece uma pessoa de verdade,
afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos...
O "nunca mais" nunca se cumpre, o "para sempre" SEMPRE acaba...
Vou sempre me surpreender,
seja com os outros ou comigo;
vou cair e levantar milhões de vezes e ainda não vou ter aprendido tudo...
PS:Não é necessário mostrar a beleza aos cegos. Nem dizer a verdade aos surdos. Mas jamais minta para quem te escuta e NÃO decepcione aos olhos de quem te vê.