
O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo.
Daí então a fuga.
Grita-se na sombra uma inquietude, uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se vai...
O parto ocorre.
Parto-me.
Aborto certas convicções.
Flagelo-me!!
Exponho cicatrizes, e acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
Todo voto que devo parir...
Não dever ao devir...
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!