domingo, 22 de março de 2009

Olhar e vigiar...(Ainda há muitas cores no mundo)


Vivemos dependentes das emoções, que muitas vezes nos levam para o céu, e outras vezes para o inferno. Por que muitas pessoas vivem anos sem terem aproveitado "de verdade" nenhum dia?Será que a felicidade escolhe hora e lugar para nos encontrar? Ou será que nós é que escolhemos a hora e o lugar para a encontra-la? Algumas pessoas passam a vida inteira se queixando de tudo e de todos, como se os culpados estivessem o tempo todo na sua frente... Mal sabem estas pessoas que os verdadeiros culpados estão dentro delas próprias. As vezes deixamos nossa felicidade em mãos alheias, e nos queixamos por não ter um retorno satisfatório. Se não somos capazes de abraçar a nossa própria felicidade, quem é que garante que outra pessoa fará diferente? Isso me faz pensar que "As Vezes" a vida pode ser diferente... No momento em que acreditarmos fielmente na nossa capacidade, sem culpar o próximo pelos nossos próprios erros...

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para namorar. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.



PS: Uma leve brisa tocou o meu rosto hj...