quinta-feira, 2 de julho de 2009

RANHURAS...UMA ESPÉCIE DE MARCAS...


A singularidade do meu ser é real e inexata,

áspera como mãos calejadas.

Emanando tormentos absolutos,

tempestuosos pensamentos.

Redigidos por um escrita infantil.

Procuro existir à partir de conceitos almenjados,

Sem dar linearidade ao que faço.

O saber não é meu, é de quem busca vorazmente.

É essa força que falta em mim.

De tanto me ocultar, são sei dizer o que penso,

o que faço...

Deixo o sol bater na minha face neutra e calada,

Tento amenizar um pouco a falta do que eu sou...

Eu quero ser o que sou,

desde que seja mais do que fui e menos que serei.

Desde que tenha mais do que tive e menos do que terei...

O amor, sozinho, não tem a força que imagina...

Ouvir aos outros é o melhor remédio ou o pior veneno...

A gente nunca conhece uma pessoa de verdade,

afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos...

O "nunca mais" nunca se cumpre, o "para sempre" SEMPRE acaba...

Vou sempre me surpreender,

seja com os outros ou comigo;

vou cair e levantar milhões de vezes e ainda não vou ter aprendido tudo...


PS:Não é necessário mostrar a beleza aos cegos. Nem dizer a verdade aos surdos. Mas jamais minta para quem te escuta e NÃO decepcione aos olhos de quem te vê.

Um comentário:

Unknown disse...

Estive por aqui em visita ao seu blog! Vim aqui aprender um pouco com você!! Abraços Ademar!!