terça-feira, 7 de abril de 2009

INQUIETUDE


O primeiro senso é a fuga.

Bom...

Na verdade é o medo.

Daí então a fuga.
Grita-se na sombra uma inquietude, uma alteridade disfarçada...

Inquilina de todos nossos riscos...

A juventude plena e sem planos... se vai...

O parto ocorre.

Parto-me.

Aborto certas convicções.

Flagelo-me!!

Exponho cicatrizes, e acordo os meus, com muito mais cuidado.

Muito mais atenção!

E a tensão que parecia não passar,

Todo voto que devo parir...

Não dever ao devir...

Não deixar escoar a dor!

Nunca deixar de ouvir...

com outros olhos!

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