segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Livre!...então...


Para os finais de amores, o exílio.A sorte estará atarefadíssima.Façam banir o que for dor.A liberdade de experimentar, acertar, errar, aprender, e seguir em frente.A responsabilidade de todo e qualquer ato praticado sob a jurisdição das minhas vinte e quatro horas caberá única e exclusivamente ao seu autor.À tarde, não serão admitidas tristezas, a não ser aquelas que a gente acalenta com alegria.Exterminem as topadas. Os soluços. Os pecados. Os enganos. Pratiquem a arte do assovio. Desaprisionem as lembranças. Portem estandartes coloridos. Afugentem as invejas. Dissipem as dúvidas.Expatriem as culpas. Socorram os traídos. Promovam reencontros. Dêem-se, aos pares, as mãos, e haja rodopio.Reivindico um pôr de sol estonteante jamais visto nem em filme de cinema.E que a noite traga brisa e que a brisa atice o fogo.Mandem acender quatro luas no céu e convoquem os casais de namorados, em seguida.Se for preciso, refaçam as contas para que não sobre ninguém sozinho.Informem às mãos que se procurem, às bocas que se beijem, aos corpos que se endoidem.Estão intimados os batimentos cardíacos e os frios na barriga.A paixão acaba de ser nomeada primeira-ministra da madrugada.A partir de meia-noite, vale cometer loucura, apagar passado, arder em chamas, subir pelas paredes, e até morder, desde que provoque arrepio.E quando outro dia nascer, e TUDO VOLTAR COMO ANTES , espalhem aos quatro ventos a profecia do poeta, até que ela se transforme em lei irrevogável:"O homem será Deus, do seu verdadeiro tamanho, com a cabeça nos céus, com os séculos nos olhos. E os deuses estarão nas ruas.

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